CENSURADO PELO “DO”
Mais vale tarde que nunca. O bom do nosso primeiro Presidente de Câmara aparece em dia de primavera, quando já só acreditávamos que tal se passaria numa manhã de nevoeiro. D. Sebastião de triste memória há só um, e por ora não faz falta. Viva o comboio dos duros.
Normalmente correcta, reverente e formalista, a prosa começa simbolicamente com Sócrates em letra grande, mal feito fora qualquer outra forma menos respeitosa, e dá-lhe um ligeiro ar intimista quando termina com, “José” só para os amigos, como é óbvio.
O tema está mais do que gasto, a realidade ultrapassa o TGV quanto mais o comboio a lenha em que as notícias nos chegam. Tudo velho e lugares comuns. O futuro do país e o nosso, por arrastamento, está refém de um Presidente inenarrável, um primeiro-ministro como nunca existiu, uma classe política a que já nem os cães ladram.
É bem triste mas é o que o pântano dá.
TGVs e travessias do Tejo… é melhor que se pense em outra coisa. Quanto ao seu PS/ José Sócrates o destino é já ali. O povo, o eterno povo, vai fazer-lhe um despacho de mercadoria avariada devolvida à procedência, isto é, à Beira profunda em tarifa reduzida para que leve 100 anos a chegar ao seu último destino, lugar de onde nunca devia ter saído, para bem da Pátria e de todos nós.
sábado, 5 de junho de 2010
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