sexta-feira, 2 de maio de 2008

A MINHA OPINIÃO DAS SONDAGENS

O pobre do actual P.M. não tem segredo algum, quanto muito terá, como qualquer um, quem goste dele ou não.

As sondagens são uma técnica de análise, e, vistas à lupa, permitem retirar imagens menos pacóvias do que as conclusões primárias para que são encomendadas.

O mercado das sondagens sofre os mesmos constrangimentos de qualquer produto ou serviço. É o cliente que determina o que compra e o preço que paga.

O nosso país tem presentemente dois/três homens com coragem, saber, discernimento e palco para dizerem algumas verdades que merecem ser citados: o Miguel Sousa Tavares, o Pacheco Pereira e o Joaquim Aguiar. Nenhum se norteia por sondagens.

Num seminário de sociologia que decorreu recentemente em Lisboa, envolvendo os crânios europeus mais ilustres e das melhores instituições, chegámos com espanto geral é certo, a uma brilhante conclusão sobre um estudo europeu e comunitário:
“Os europeus, nos questionários, invariavelmente opinam maioritariamente que nem sim nem não, é mais um talvez sim talvez não”.

Gente com certezas, positivas ou negativas, são uma forte minoria.

Para os analistas políticos foi um valente pontapé no caldeirão das poções mágicas.

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