segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O EMPLASTRO DE ODIVELAS?

Fim de festa Socialista da “expressiva” vitória nas Legislativas de 2009, pelas 00.32 já segunda-feira 28.9.09, a SIC esticava os directos frente ao Altís com os Ministros do Trabalho e da Saúde, as questões eram as mais pífias possível - “estão disponíveis para o próximo Governo”? – Resposta óbvia “quero é descansar, boa noite”.

O inesperado foi ver no campo de visão das câmaras de TV um grupo que tentava imitar o famoso emplastro do Porto http://www.youtube.com/watch?v=kKJSph-P-1k muito mais castiço e dedicado à causa de ser visto que qualquer alienado político.

O dito grupo parecia esperar por ser entrevistado, pois não se vislumbrava viva alma em toda a rua, mas, surpresa das surpresas, o grupo era constituído nem mais nem menos, pela senhora presidente da Câmara de Odivelas e recandidata, o seu futuro Vice (cruzes canhoto) que se afastou a dado momento, por pudor imagino, o inconfundível Presidente e também recandidato à junta da Pontinha e Família.

Seria um bom golpe publicitário com tempo extra em nossas casas, para compensar o excesso de presença na TV por motivos profissionais do candidato da coligação, mas, espanto geral, o interesse na coisa era somente acompanhar o campo de visão, pois tiveram que fazer um ajuste de movimento lateral acompanhando o enfiamento das câmaras de TV quando estas passaram do Ministro do Trabalho para a Ministra da Saúde.

Entrevista népia foi só emplastro alienado, risinhos nervosos e falta de decoro.

O desagrado do homem da SIC era bem visível pela presença de tão estranho casting.

Eu não queria acreditar, mas a realidade supera a minha imaginação.

armando.ramalho@sapo.pt
http://odivelaslivre2008.blogspot.com

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

primeiro lugar da trincheira

“Daqui a dois dias todos estarão a comentar as sucessivas vitórias de Pirro de cada um dos concorrentes. Fernando Pessoa tinha razão quando observou que em muitos casos vencer equivale a ser vencido. Porque se todos ganharem, todos seremos vencidos. Eu preferia que entrássemos num novo ciclo de clarificação. E se o povo quiser mesmo uma maioria de esquerda, julgo que se tem de respeitar a vontade de quem mais ordena. Por mim, estarei no primeiro lugar da trincheira e continuarei frontalmente do contra, mas jamais votarei útil. Votarei em quem contratualizar a gestão da minha carteira pessoal. Isto é, no menos corrupto.”

Blogue de Adelino Maltez
http://tempoquepassa.blogspot.com/

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dez conselhos para homens livres

….”Porque todos querem flutuar como rolhas, nas ondas do pensamento dominante.

10 Não precisamos de menos Estado. Precisamos de mais república, de mais comunidade, de uma democracia que não se volte contra o povo e que as autarquias locais e regionais não sejam direcções-gerais ou governos civis. O máximo de público sempre foi o contrato das horizontalidades. O que vem de baixo para cima. E de dentro para fora. Contra a hipocrisia inquisitorial que nos transforma em mentira generalizada, com mais cobardes do que corajosos. Dos que são antes de quebrar que torcer, porque vivem como pensam”.

http://tempoquepassa.blogspot.com/

posted by JAM | 9/18/2009 10:07:00 AM

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O ESTADO DA NAÇÃO

Fonte: INE, Estatísticas do Emprego - 1º Trimestre de 2009 –

No 1º Trimestre de 2009, 1.577.100 trabalhadores por conta de outrem, ou seja, 40,6% do total recebia um salário líquido inferior a 600 euros por mês. Apenas 483,1 mil, ou seja, somente 12,4% do total, tinham um salário líquido mensal superior a 1.200 euros por mês.

Os que recebiam mais de 1.800 euros por mês eram apenas 3,8% do total.

É a estes trabalhadores, em que 67 em cada 100 recebe menos de 900 euros por mês que se pretende congelar ou reduzir mesmo os salários com o pretexto de que isso é necessário para enfrentar a crise actual.

Vítor Constâncio, uma personalidade que não se tem caracterizado por defender os interesses dos trabalhadores portugueses; muito pelo contrário, já veio dizer que isso só agravaria a crise. Efectivamente, numa crise como a actual em que a quebra na procura constitui a causa principal, a redução dos salários só a agravaria, na medida que determinaria uma maior quebra na procura e a subida acentuada do incumprimento nos pagamentos.

Assim, segundo o INE (Quadro I), no 1º Trimestre de 2009, 1.577.100 trabalhadores por conta de outrem, ou seja, 40,6% do total de trabalhadores tinham um salário liquido inferior a 600 euros por mês.

Apenas 483,1 mil, ou seja, 12,4% do total, recebiam um salário líquido mensal superior a 1.200 euros por mês. Os que recebiam mais de 1.800 euros por mês eram apenas 3,8% do total.

QUADRO I – Repartição dos trabalhadores por conta de outrem em Portugal em número e em %
por escalões de rendimento salarial mensal liquido – 1º Trimestre de 2009

DESIGNAÇÃO

PORTUGAL

Trabalhadores por conta de outrem – Mil

3884,5

% Total

Escalão de rendimento salarial:

Mil


Menos de 310 euros

147,8

3,8%

De 310 a menos de 600 euros

1 429,3

36,8%

De 600 a menos de 900 euros

1 027,8

26,5%

De 900 a menos de 1 200 euros

400,4

10,3%

De 1 200 a menos de 1 800 euros

335,4

8,6%

De 1 800 a menos de 2 500 euros

101,4

2,6%

De 2 500 a menos de 3 000 euros

23,0

0,6%

3 000 euros e mais euros

23,3

0,6%

NS/NR

396,0

10,2%

Até 600 euros

1577,1

40,6%

Até 900 euros

2604,9

67,1%

Até 1200 euros

3005,3

77,4%



COMO VEREMOS BREVEMENTE O POVO PORTUGUÊS É SOBERANO. SERÁ?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

OS GUARDIÃES DAS TÁBUAS DA LEI !!

Um bando constituído há cerca de 2 anos e que tem vindo a conspirar contra o poder instalado,planeava um sórdido ataque organizado a Odivelas e ás sete freguesias do concelho com o claríssimo intuito de defender os direitos dos cidadãos,a liberdade de expressão e o exercício da cidadania (uns malandros),foi ontem travado pelo Tribunal Constitucional devido á gloriosa intervenção dos representantes do Partido Socialista local.

O PS apercebendo-se que este bando podia colocar em causa o excelente funcionamento do Município e a extraordinária gestão autárquica que tantas alegrias tem dado aos Odivelenses e pressentindo o perigo que este grupo de cidadãos independentes,pessoas cujos postos de trabalho não dependem da autarquia,que não têm necessidade de defender acessorias políticas,que não devem favores aos poderes instituídos nem têm de nenhuma forma a sua opinião estrangulada pelo longo e comprido braço do poder e do próprio sistema,não deixou passar em claro a situação.

Corajosamente,os socialistas de Odivelas agiram de imediato fazendo entrar em Tribunal uma impugnação aos desidérios desta gente maldosa e com pretensões de desestabilização dos valores supremos desta harmoniosa gestão municipal.

Felizmente que ainda há forças politicas como o PS que sabem agir como guardiães da cidadania sempre alerta contra situações de risco de desenvolvimento do espírito cívico dos cidadãos que convém manter venerandos e obrigados.

Se não fosse esta grandiosa,histórica e memorável acção do Partido Socialista os Odivelenses corriam o sério risco de ver a democracia no concelho desenvolver-se podendo inclusive (atentem bem ao perigo) ter na Câmara e nas sete freguesias representantes deste bando de malfeitores que apenas se propunha participar na vida da autarquia.

Resta-me a mim e ás 5000 pessoas que andavam a ser enganadas por estes impostores,dar um enorme e sentido agradecimento ao Partido Socialista por este acto nobre e de grande coragem do qual devem com toda a certeza estar orgulhosos.

MUITO OBRIGADO PS ODIVELAS ! BEM HAJAM !

NO DIA 11 DE OUTUBRO AGRADECEREMOS NAS URNAS.

JOÃO RAMOS SILVA – Candidato do MOC-MOVIMENTO ODIVELAS NO CORAÇÃO á Assembleia de Freguesia da Póvoa de Sto.Adrião. - O meu blog - http://joaoramosilva.blog.com/

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

quase fúnebre mas nunca tétrico

Caríssimo Leitor, estamos perante o que considero ser um verdadeiro fenómeno jornalístico da nossa terra de Odivelas. Os jornais locais (três) na sua primeira edição pós férias, são o juízo final na forma do equilibrado comentário e análise que me foi dado ler em tempo de paz. Sentido, que direi mesmo pungente, quase fúnebre mas nunca tétrico. Embora os defuntos abundem, em princípio descarnados, logo não têm dor, alma já não direi. A que deus estas boas almas de jornalistas se votaram para se parecerem mais a múmias, muito longe da opinião critica de acordo com o clima de eleições em que se vive.
Mistérios que a natureza tece ou será a mão divina?
É sempre bom, em casos estranhos, revisitar o que aprendemos com S. Tomás de Aquino: a lei de Deus não é escrita e este não escreve seguramente para jornalistas.
Das três leis seguintes, vamos ver a que se encaixa nos seus propósitos. A lei divina é a que ilumina quem quer chegar a Deus, não é caso dos estimáveis e hábeis fazedores de opinião, e muito menos dos socialistas quando estão no poder. A lei dos Homens serve para estes se regularem sem se meterem em cavalarias altas, como estão a voar tão baixinho, seguramente por medo das alturas, também não se aplica. Só resta a lei da natureza, e creio ser esta a que se adequa aos seus votos. Do que trata esta lei?
O primeiro princípio, “que cada um deve tratar os outros como gostaria de ser tratado”. Pode tomar formas diversas, como “não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”. Esta lei é uma boa lei porque está bem acima da lei positiva, a dos Estados (do poder). Deve ser isso e nada mais do que isso. Um único senão, há uma ligeira notícia escondida (por força do comando natural seguramente) que a ser verdade dá prisão.
“…que uma alta entidade do condado Odivelense (…ia acompanhada por uma pessoa alta de baixa identidade.) esteve lá (loja do cidadão) para ver os assentamentos punitivos por violações à Lei do independente HC.” (Hernâni Carvalho?)
in Nova Odivelas de 4.Setembro 2009 pag.15 “Nobres Confissões” 2ª coluna, 10ª linha e seg. de Maria Ricardina de Marmelo e Sá, Viscondessa da Memória.
Concluindo, não se devem martirizar com os malvados 3.000.000 de votos errantes, os bons filhos à casa tornam, o nº da porta é que pode ser outro.
Que gozes na paz que te acompanha caro leitor, os dias benditos e à borla que aí vêm por serem da natureza. Vai ser bonito seguramente para quem estiver acordado.

Armando.ramalho@sapo.pt
http://odivelaslivre2008.blogspot.com

quando o terceiro candidato tira apoio eleitoral a um dos dois candidatos principais.

Espero que seja um contributo oportuno.

A adesão do voto está relacionada com a dependência e o altruísmo do eleitor, são os dois focos psicológicos que nos propõe Júlio J.Rotemberg, no seu recente trabalho de Setembro de 2007 cujo título original é “Attitude-Dependent Altruism, Turnout and Voting”.
Os dois focos podem ser resumidos nas seguintes formulações: as pessoas são mais altruístas com quem concorda com as suas ideias, a segunda é de que o bem-estar e a auto estima da pessoa aumenta quando entende que outras aderem ou partilham as suas opiniões pessoais.
O seu modelo de análise pretende demonstrar que ninguém vota por ser fácil ou por obrigação moral, e que a participação eleitoral aumenta na proporção directa da cultura e informação dos indivíduos.
Outras características de voto são propostas para análise: como por exemplo a votação no “terceiro” candidato ou o voto “estratégico”, quando o terceiro candidato tira apoio eleitoral a um dos dois candidatos principais.
É uma realidade que o terceiro candidato pode fazer pender a eleição de um candidato favorito retirando votos indispensáveis, também refere que, pelo facto do voto não ser decisivo pode levar o eleitor a votar no terceiro candidato, enviando assim sinais aos outros eleitores e candidatos.
O seu modelo confirma que a participação aumenta quando há incerteza no resultado, e que os eleitores bem informados estão mais predispostos a votar e muito pouco preocupados com os protagonistas principais e centrais.
O contrário é também verdadeiro, as pessoas menos informadas são mais propensas para a abstenção ou para o voto em branco.
Nem a utilidade do voto ou o sentimento do dever comprido determina o padrão destes votantes. O erro de “casting” existe quando se vota para castigar alguém, em vez de votar com quem se concorda especialmente nas questões de fundo.
Quando o voto beneficia um pequeno número de indivíduos, o eleitor prefere votar num candidato com fracos apoios. Ao proceder assim, pretende ajudar o candidato mesmo considerando uma baixa empatia com ele.
Este modelo explica desta forma os votos nos candidatos que não têm probabilidade de vitória, e demonstra que as pessoas estão mais dispostas a votar num candidato quando acreditam que há mais pessoas a favorecerem o mesmo.
A lógica implica que neste modelo a votação de um indivíduo não depende apenas de ele gostar do seu candidato, mas também se gostam dele outros apoiantes.

armando.ramalho@sapo.pt

sábado, 5 de setembro de 2009

"OS MANDARINS"

Caro amigo, porque continuo a ser socialista? Seguramente não é por ter um Sec. Ger. com a folha de serviços do Sócrates, mas sim porque espero poder um dia provar porque é que o grande capital faz e desfaz governos de direita ou de esquerda.

Que o povo e o voto, como o primeiro já se deu conta, são só para a credibilidade do sistema, pouco servem para por o “dinheiro” em mãos de gente séria.

Não sou comunista nem lá perto, capitalista é uma impossibilidade natural e filosófica, se me ofenderes vais por mau caminho, mais calcas o teu desnorte opinativo.

Tratas por pulha e histérico o (João Pereira Coutinho) que nunca te ofendeu?

É bem certo que para este peditório de pensar o que poderá pensar quem tem os cordelinhos destes actores de feira de aldeia de 4º categoria (sócretistas e manelistas) já só dá quem deve por dever ou por puro deleite concursivo para ver quem tem maior capacidade de ter a ideia mais estapafúrdia que o vizinho.

Há uns tempos não muito distantes, a banca parava o crédito quanto este pulava uma barreira relativa com as entradas de dinheiro fresco na conta. Era um método tão bom como qualquer outro. O certo e sabido que a partir daí o fim estava próximo.

Quem hoje quer ser “mandarim” nas finanças deve ter os meios de informação suficientes para vergar os políticos de meia tigela,
e a quanto deve montar o “calote” em jogo para estes cavalheiros? Nunca menos de 1.000 Milhões de Euros.

Só assim faz sentido manter um jornal eternamente em défice ou uma televisão numa semi-áfrica ou quase numa cochinchina. Quanto ao mais são favas contadas.

Um abraço

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Nesta época de cobardia...

“Nesta época de cobardia, onde bailam muitos dos calculistas que se querem ministerializar, incluindo a hipótese de um PS sem Sócrates e de um PSD sem Manela, espero que as tais personalidades autoritárias, que produziram inúmeros casos de micro-autoritarismo sub-estatal, sejam devidamente condicionadas por uma federação de revoltados populares, que usem a arma do voto, não para a criação de césares de multidões, mas para o necessário golpe de Estado sem efusão de sangue, como Karl Popper definia a democracia. Um novo Camilo Castelo Branco tem de voltar a escrever a urgente "queda dos anjos".”

(Adelino Maltez, 24/8/2009 http://tempoquepassa.blogspot.com )

Se implico o catedrático em ciências políticas transcrevendo o final do seu texto é porque considero que o seu apelo à “arma do voto” é muito oportuno e legitimo e vem a propósito para abordar a autoritária local, na forma de candidata pelos socialistas.

Se motivos e razões políticas não me faltam para desancar a candidata do PS à nossa câmara municipal, estava no entanto longe de mim dedicar mais tempo a tal tarefa.

As últimas notícias no entanto são muito perturbadoras e graves para não voltar ao tema do despudor e senda tirânica de contornos de Pit Bull enraivecido pelo ódio à democracia ou a qualquer um que ouse contestar a sua “esclarecida personagem”.

Como já mandou às urtigas a democracia interna do PS local com a ajuda da manha e do mando que o poder de um presidente de câmara nos dias de hoje pode potenciar.

Destempero alienado vai ao extremo limite de pretender vergar tudo e todos com os mesmos truques reles e mesquinhos de eliminar outros candidatos pretendendo que a Lei e Justiça sejam seus coniventes.



Inimaginável mesmo para quem tinha pretensões de bem conhecer a “peça” e a sua total falta de nobreza política que o descaramento a levasse a tentar manipular a vontade popular, que só tem a arma do voto, impugnando a lista dos candidatos independentes do MOC (Movimento Odivelas no Coração) em tribunal por questões burocráticas e não políticas, segundo julgo saber pelo facto de o nome dos candidatos não estar na forma extensa mas sim pelos nomes pelos quais são conhecidos, imaginando a mesma cumplicidade servil nos Juízes como a dos que labutam pela sobrevivência bajulando sua Ex.ª a Senhora Presidente.

Pouco esclarecida politicamente, pois não se dá conta que a ter êxito com tal “golpe”, seguramente estes candidatos frustrados pelas teias da Lei e pela sua bufaria interesseira criariam uma tal revolta que todos se voltariam contra a sua tão desejada reeleição, ou será somente para colocar os correspondentes processos de expulsão aos que ainda estejam inscritos no “seu” partido?

Como a democracia ainda não é tapete onde limpem os pés os que se julgam imunes e superiores, vai doer. Creio que já não dormem bem só de pensarem que em breve regressarão à sua triste condição de gente sem honra ou dignidade para serem considerados democratas.

Uma democracia que se respeite não deveria permitir esta corrupção de propagada que polui a cidade e ofende a condição de igualdade de todos os candidatos. Há países em que o espaço é igual para todos e a sua colocação é feita e regulada pelas câmaras, mas isso é outra Europa.



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