sexta-feira, 11 de setembro de 2009

quase fúnebre mas nunca tétrico

Caríssimo Leitor, estamos perante o que considero ser um verdadeiro fenómeno jornalístico da nossa terra de Odivelas. Os jornais locais (três) na sua primeira edição pós férias, são o juízo final na forma do equilibrado comentário e análise que me foi dado ler em tempo de paz. Sentido, que direi mesmo pungente, quase fúnebre mas nunca tétrico. Embora os defuntos abundem, em princípio descarnados, logo não têm dor, alma já não direi. A que deus estas boas almas de jornalistas se votaram para se parecerem mais a múmias, muito longe da opinião critica de acordo com o clima de eleições em que se vive.
Mistérios que a natureza tece ou será a mão divina?
É sempre bom, em casos estranhos, revisitar o que aprendemos com S. Tomás de Aquino: a lei de Deus não é escrita e este não escreve seguramente para jornalistas.
Das três leis seguintes, vamos ver a que se encaixa nos seus propósitos. A lei divina é a que ilumina quem quer chegar a Deus, não é caso dos estimáveis e hábeis fazedores de opinião, e muito menos dos socialistas quando estão no poder. A lei dos Homens serve para estes se regularem sem se meterem em cavalarias altas, como estão a voar tão baixinho, seguramente por medo das alturas, também não se aplica. Só resta a lei da natureza, e creio ser esta a que se adequa aos seus votos. Do que trata esta lei?
O primeiro princípio, “que cada um deve tratar os outros como gostaria de ser tratado”. Pode tomar formas diversas, como “não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”. Esta lei é uma boa lei porque está bem acima da lei positiva, a dos Estados (do poder). Deve ser isso e nada mais do que isso. Um único senão, há uma ligeira notícia escondida (por força do comando natural seguramente) que a ser verdade dá prisão.
“…que uma alta entidade do condado Odivelense (…ia acompanhada por uma pessoa alta de baixa identidade.) esteve lá (loja do cidadão) para ver os assentamentos punitivos por violações à Lei do independente HC.” (Hernâni Carvalho?)
in Nova Odivelas de 4.Setembro 2009 pag.15 “Nobres Confissões” 2ª coluna, 10ª linha e seg. de Maria Ricardina de Marmelo e Sá, Viscondessa da Memória.
Concluindo, não se devem martirizar com os malvados 3.000.000 de votos errantes, os bons filhos à casa tornam, o nº da porta é que pode ser outro.
Que gozes na paz que te acompanha caro leitor, os dias benditos e à borla que aí vêm por serem da natureza. Vai ser bonito seguramente para quem estiver acordado.

Armando.ramalho@sapo.pt
http://odivelaslivre2008.blogspot.com

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