Ontem, fui, de fugida, a um dos palácios da cabeça de um reino que já não há, mas que ainda pensa ser capital e corte. Todos discutiam, nos seus passos perdidos, que o ministros seriam Luís ou Jaquim, devido à doença secreta do Trajano. Confirma-se que o poder continua a ser conspiração de avós, nascidos na I República, e netos, que brotaram na era dos jotas. A Eslováquia já está à nossa frente!
Gostei dos cartazes autárquicos. Estão cada vez mais parecidos com os das agências de mediação imobiliária, onde o candidato a presidente se veste de promotor da dita, para que os patos bravos continuem a instrumentalizar a política.
Abri o "mail", talvez contaminado, e notei como, por falta de tratamento de resíduos mentais, estávamos todos a ser transformados em cloacas de campanhas negras. Um candidato, agora, é dado como neto do assassino político de um presidente, só porque tem terminação homónima, embora não se importem, e bem, de certa duquesa ser descendente de um dos conspiradores do regicídio.
Como devemos ser todos descendentes de quem fundou o reino há oito séculos e mais de meio, cheguei à conclusão que o mal da endogamia nos transformou em manicómio em autogestão, onde até entregam o microfone da análise a figuras que não reparam que há mais de uma década andam todas a fazer setenta anos todos os dias.
posted by JAM | 10/07/2009 08:56:00 AM
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quarta-feira, 7 de outubro de 2009
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